
Saudade é como um copo meio vazio (ou meio cheio?), porque ela só existe se houver algum tipo de presença. É a contradição em si mesma: da presença que desvelou a ausência; da alegria que cominou na dor.
"É a verdade o que assombra
O descaso que condena,
A estupidez, o que destrói
Eu vejo tudo que se foi
E o que não existe mais
Tenho os sentidos já dormentes,
O corpo quer, a alma entende.
Esta é a terra-de-ninguém
Sei que devo resistir
Eu quero a espada em minhas mãos.
Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão."
Ao que é presente eterno, Renato Russo.
"O que invento me ultrapassa sempre. E tem asas. Agora também."
Caio Fernando Abreu
0 comentários:
Postar um comentário