sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Ruas



Que nessas linhas torpes consuma-se
O Adeus perfeito e imortal
Da existência (incompleta)

De uma esquina qualquer, não mais te aceno
Nem olho-te
só sinto tua presença (gélida)

E todos os loucos riem ao espetáculo
Balançam suas bocas nervosas
E engasgam-se (agonizantes)

Enquanto meus passos soam calados
E as ruas atravessam mórbidas
Sei que teu olhar me persegue (morto)

A vida ou a morte chegam na encruzilhada
E torno a olhar para trás...
Enxergo os destroços de uma guerra antiga
E jogo-me (Morta)

1 comentários:

Milena Kury disse...

achei a terceira estrofe particularmente... huum, falta a palavra, me lembra Poe XD ("Poética" então? rs)
todas as palavras dentro de parênteses são fortes e lúgubres, a última especialmente (também por estar com a inicial em maiúscula, dando mais força e sentido)
poxa, locão *-*
sabe que gosto de coisas assim...
quanto mais bizarras melhor \o/
gostei amiga :*
ps. me senti quase em um clipe de uma banda tipo The Birthday Massacre...

"Cogito, ergo sum"